segunda-feira, 25 de março de 2024

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

URTICÁRIA


A urticária é caracterizada por uma irritação da pele (reação alérgica) bastante comum. Provoca lesões salientes e avermelhadas que causam bastante prurido (coceira). Pode surgir em qualquer região corporal, ser pequena, isolada ou se agrupar, formando grandes placas. Pode se apresentar em qualquer período do dia ou da noite e pode durar horas, porém quando desaparece, não deixa nenhuma marca. Ocorre com mais frequência em adultos jovens, entre vinte e quarenta anos. 

Estudos mostram que uma em cada cinco pessoas apresentará um episódio de urticária ao longo da vida. Ao apresentarmos uma reação alérgica, nosso corpo libera na corrente sanguínea histamina, junto com outras substâncias químicas, levando assim ao prurido (coceira), edema (inchaço) e outros sintomas. 

A urticária pode ser desencadeada por alguns fatores como: medicamentos (AAS, penicilina e remédios para pressão arterial), alguns alimentos, alérgenos (pelos de animal, pólen, picadas de inseto, látex...), fatores ambientais, emocionais, exercícios físicos, além de baixa imunidade e doenças autoimunes. Os fatores considerados de risco para o desenvolvimento da urticária são: histórico familiar ou pessoal de urticária ou outras reações alérgicas, assim como, problemas de saúde como linfoma, lúpus ou doenças relacionadas à tireoide. 

De acordo com o tempo de duração, a urticária pode ser aguda (os sinais e sintomas desaparecem em menos de seis semanas) ou crônica (os sintomas duram por seis semanas ou mais). De acordo com a causa, pode ser induzida (uso de drogas, alimentos, infecções e estímulos físicos como pressão, calor ou frio) ou espontânea/idiopática (ocorre sem uma causa identificada).

Se a urticária for leve pode nem precisar de tratamento, pois em muitos casos, desaparece sozinha. Entretanto há casos que é preciso tratar. O médico pode prescrever medicamentos específicos como corticoides e anti-histamínicos. Uma dieta adequada normalmente auxilia na melhora do quadro, evitando o reaparecimento das lesões durante o tratamento. Esse tratamento sempre deve ser indicado pelo médico dermatologista, após análise de cada caso. A automedicação pode prejudicar o tratamento e controle da doença. 

É possível prevenir a urticária, evitando o que provoca a alergia, quando o fator desencadeante é identificado. Daí a importância de se identificar os "gatilhos". É importante evitar calor, frio exacerbado, bebidas alcoólicas e fatores estressantes, pois pioram a irritação. Além disso, deve-se tentar manter uma dieta equilibrada sem conservantes, corantes, embutidos, chocolate, ovo, refrigerantes, dentre outros alimentos que podem desencadear crises. 
Fique atento aos sinas e sintomas e procure um médico, se necessário.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino


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