domingo, 28 de março de 2021

RELEMBRANDO


Relembrar é o ato de lembrar novamente; trazer de novo à memória; recordar. O tempo do verbo está no “gerúndio” e trás consigo a importância do significado. Foi esse o pensamento do profeta das Lamentações: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm. 3.21) - (B/RA). 

Quantos têm perdido o rumo das coisas no presente, prejudicando o seu futuro, por esquecer o seu passado! Trazer algo à memória pode ressuscitar sonhos esquecidos, rebuscar o que se deixou no esquecimento, e redirecionar projetos que ficaram para trás. Especialmente, concito o leitor, a lembrar-se de alguns paços vividos em seu casamento, e que provavelmente os tenha esquecido, em face das muitas atividades. 

Depois de casados, pararam alguma vez, para relembrar o que planejaram para a vida conjugal? Se não, por que não o fazem agora? Quem sabe, não traga de volta aquilo que os fez unidos no passado, e luz para o presente tão carente para uma reavaliação! Atentem bem para esse questionamento: Como você conheceu sua esposa? 

O que o levou a casar-se com ela e por quê? Trazer isto à memória pode restaurar seus sonhos planejados para os dois. Porque o amor jamais acaba, mesmo que pareça; pode até entrar em declínio ou esfriamento. (Mt. 24.12; I Co. 13.8) 

Relembrar os bons momentos vividos por você e seu cônjuge, pode ressuscitar as alegrias deixadas para trás, tais como: A instituição da sua própria família, a estruturação da casa, luz de mel, passeios realizados juntos, a chagada dos filhos, as aquisições patrimoniais e outros. 

Nunca permitam que o seu relacionamento sofra ataques de uma terceira pessoa, que disfarçadamente, se intrometa na vida dos dois, gerando crises à união conjugal. Saiba que essa poderá ser uma ação satânica, maligna, prejudicial à família que Deus lhe deu. Pior ainda, é que tais males, poderão destruir o que os dois soaram para conseguirem juntos; levarão os filhos a frustrações, à falta de rumo e a fracassos indesejados, sendo os únicos culpados, por tratarem às questões do lar, movidos pelo orgulho, pela arrogância, pelo destemor a Deus. 

O orgulho impede perdoar e pedir perdão um ao outros, por ofensas, pequenas ou grandes entre si; a arrogância pela intolerância à coisas miúdas ou volumosas que seriam resolvidas com o mínimo de bom senso; e destemor a Deus, porque excluíram Deus do seu viver. Relembrar é preciso. Corrigir o rumo do casamento é necessário.

Texto do saudoso pastor José Lúcio Ribeiro Filho



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