segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ SABE O QUE É OSTEOPENIA?


A osteopenia consiste em um estágio anterior à osteoporose. Ela provoca um desarranjo na microarquitetura óssea, o que leva a uma fragilidade e diminuição da densidade mineral óssea. Geralmente a osteopenia aparece quando menos de 30% da massa óssea já foi perdida; diferente da osteoporose, que é um grau mais avançado e surge quando já houve de 30% a 40% de massa óssea perdida. 

A osteoporose é bem mais grave e apresenta maiores riscos de fraturas. Existem algumas causas para uma pessoa apresentar uma densidade mineral óssea baixa, dentre elas estão: doenças osteo-metabólicas que provocam deficiência no controle da vitamina D e do cálcio nos ossos (doenças da tireoide, lúpus, artrite, espondilite...), doenças que impedem uma boa absorção de proteínas (diarreias crônicas, por exemplo), além de uma baixa ingestão de bebidas lácteas e derivados. 

Os fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento da osteopenia são: idade avançada (normalmente após a menopausa), tabagismo, fatores genéticos, sedentarismo ou atividade física irregular, história de fraturas, uso prolongado de corticoides e peso corporal (baixo peso ou obesidade). A osteopenia é uma doença silenciosa, portanto não apresenta sintomas, entretanto é possível perceber sua presença por meio de fraturas, que são sinais de alerta para acionar um médico. 

O diagnóstico pode ser confirmando pelo exame chamado de densitometria óssea que avalia a densidade mineral dos ossos. Ele é semelhante a uma radiografia e não provoca nenhuma dor ou incômodo; a única preparação que é preciso é evitar tomar suplementos de cálcio nas últimas 24 horas. A densitometria deve ser realizada todos os anos por mulheres com mais de 65 anos e homens com mais de 70 anos. 

O tratamento para essa doença é corrigir a deficiência dos sais minerais na matriz do osso, além de mudanças dos hábitos de vida (exercícios físicos regulares e dieta equilibrada). Os exercícios recomendados são os de pouco impacto, como caminhadas, dança, corridas e musculação. A natação e a hidroginástica geralmente não são recomendados pois não ajudam na mobilização do cálcio e da vitamina D para dentro dos ossos. 

 Para prevenir a osteopenia é imprescindível uma mudança no estilo de vida para aquele paciente que apresente os principais fatores de risco. Para as mulheres, é importante que o período da menopausa seja orientado pelo ginecologista para definir a necessidade de terapia de reposição hormonal. 

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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