Fechando as portas para o tormento - onde começam as nossas guerras
Muitas vezes temos a sensação de que podemos estar nadando contra a maré ou nadando, nadando para morrer na praia.
Em Eclesiastes 3:11 lemos que “tudo fez Deus formoso no seu devido
tempo”. A nossa mente não para de trabalhar. Temos pensamentos inteligentes e
pensamentos tóxicos. Os pensamentos inteligentes, muitas vezes, são paralisados
por esses pensamentos tóxicos, que são reativos, sendo pensamentos que podem
chegar em nossa mente como dados inflamados [do maligno] e podem também chegar
como resultado de dores e feridas da nossa alma.
Quando nós pensamos no Salmo 126, o rio Neguebe quando está na seca vira
estrada, e, de repente, ele vira rio novamente, com suas torrentes. Deus
permite que a própria natureza tenha os seus movimentos, como nós temos o nosso
movimento interior, que são exatamente os momentos que nós questionamos a nossa
própria existência, questionamos se estamos no rumo certo, e temos também a
sensação de que podemos estar nadando contra a maré ou nadando, nadando para
morrer na praia.
O fato é que tudo isso acaba tendo uma interferência clara e proveitosa
e, muitas vezes, danosa na nossa vida. É o salmista, no Salmo 126 se alegra
porque está voltando do exílio para a Terra Prometida. E nós temos na vida
esses momentos, que não são únicos, e que devem ser contínuos, profundos e
abundantes, porque quanto mais conquistas nós tivermos maior será o sentimento
e a realidade de autorrealização.
Mas nós, mesmo nos dias bons, temos que saber que o que antecede a
colheita é realmente o tempo de semeadura. Enquanto o agricultor está semeando,
ele sente a camisa molhada de suor e, muitas vezes, até a mão ser ferida,
porque os galhos, na lavoura, às vezes têm os seus espinhos e as suas asperezas
que nos ferem.
Porém, a colheita traz a alegria. Como é que nós fechamos a porta da
nossa mente para os tormentos? Porque os tormentos são as ameaças. As ameaças
que produzem o medo. Então, nós precisamos quebrar esse ciclo vicioso, com uma
certeza – a certeza de que nós nos alegraremos, porque ainda que formos
chorando pelo caminho, nós sabemos que vamos colher os resultados da nossa
colheita com muita alegria. É essa perspectiva de certeza, de fé, de esperança
que faz com que a nossa alma se encha de ânimo, de vigor, de força e
exuberância. Olha que lindo...
Nós temos – quando compramos a semente, adquirimos ou a reservamos para
a plantação – que fazer isso com a nossa mente: ter a certeza de que aquela
semente vai germinar e que será uma colheita maravilhosa!
Os nossos sonhos e as nossas esperanças precisam estar junto com o
perfeito amor que lança fora o medo. É a sua comunhão com Deus que vai fazer
você não ter medo de semear, medo de lançar a sua semente em terra, porque você
lança já se preparando para a colheita. Olha que coisa interessante!
Quando você semeia a muda da alface, você sabe que daqui a tanto tempo
colherá alfaces; quando você planta o café, você sabe que daqui a um tempo
determinado, você colher o café. E assim com cada semeadura, dentro da
diversidade da das sementes, você tem o tempo previsível para a colheita. Sabe
o que que isso significa? Que você também deve começar a entender o tempo de
você colher porque você semeou no Senhor. Porque é isso que diz Eclesiastes:
“...tudo fez Deus formoso no seu devido tempo”.
Pense nisso e aja conforme a Palavra de Deus te ensina.
O Pai ama você!
Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coach, escritora e
conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos
livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.
FONTE: GUIAME, DARCI LOURENÇÃO
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