Um amor que nos faz amar
Se eu não souber amar a mim, não
poderei dar um amor de qualidade
Um amor
que nos faz amar Foto: Pixabay
“Deixem-me dar a vocês um novo mandamento: amem uns aos outros. Assim
como amei vocês, amem uns aos outros. Dessa maneira todos irão reconhecer que
vocês são meus discípulos, quando eles virem o amor que vocês têm uns pelos
outros.” (João 13:34-35 A Mensagem)
A maior revelação que podemos receber sobre o sacrifício de Jesus é a
respeito do grande amor com que Ele nos amou. A Palavra diz que Deus nos amou
de tal maneira, que entregou o Seu único Filho para morrer em nosso lugar, a
fim de que todo aquele que Nele crer seja salvo (João 3:16).
Em segundo lugar, o próprio Jesus nos amou. Se Ele se entregou numa
cruz, se Ele enfrentou a morte, foi por amor a nós. Em 1 João 4:19, é dito que
“Ele nos amou primeiro”.
E, em terceiro lugar, o Espírito Santo de Deus, que nos é dado
quando aceitamos Cristo, faz com que recebamos o amor em nosso coração. O amor
é o principal dom espiritual. Fomos resgatados da morte eterna e da condenação
por amor, e esse amor inunda nosso ser e nos constrange tanto que passamos
também a amar (2Coríntios 5:14).
Primeiro,
passamos a amar a Deus sobre todas as coisas. Ele se torna prioridade em nossa
vida. Por isso, devemos dedicar um tempo de qualidade a Ele e reconhecer o
Espírito Santo como um amigo que está conosco nos melhores e nos piores
momentos. E, por causa desse amor, decidimos agradar a Deus andando em
santidade, porque sabemos que Ele odeia o pecado.
O
amor que recebemos também nos faz amar as pessoas próximas a nós. Em 1 João
4:19-21 (ARA), está escrito: “Nós amamos porque
Ele nos amou primeiro. Se alguém disser:
Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu
irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora,
temos, da parte Dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a
seu irmão”.
Quando somos inundados pelo amor de Deus e compreendemos o preço
que foi pago por nós, temos facilidade em amar o próximo, porque entendemos que
todos nós fomos perdoados e aceitos por Deus, sem distinção.
E,
por fim, o amor que recebemos do Pai, manifestado em Jesus Cristo, faz-nos amar
a nós mesmos. Se eu não souber amar a mim mesmo, não poderei dar um amor de
qualidade àqueles ao meu redor.
Augusto
Cury escreveu que a primeira pessoa pela qual devo me apaixonar sou eu mesmo.
Não que esse amor próprio deva ser uma expressão de narcisismo exacerbado, de
uma autoadmiração exagerada. Falo no sentido de sabermos quem somos em Cristo e
de termos a noção do preço que foi pago na cruz por nós.
Em 1 Pedro 1:18-19 (NVI) está escrito: “Pois vocês sabem que não
foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos
da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados,
mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem
defeito”.
Quando
reconhecermos o preço que foi pago pela nossa vida, nós nos amaremos com
facilidade, porque o Senhor nos amou primeiro e, agora, temos a essência de
Deus em nós.
Oração
Pai amado e querido, obrigado pelo Teu amor. Que o Senhor nos dê entendimento
para que possamos compreender a dimensão, a profundidade desse grande amor por
meio do qual fomos resgatados e, através dessa compreensão, nós saibamos Te
amar acima de todas as coisas, amar aqueles que estão próximos a nós e amar a
nós mesmos. Que o Teu amor nos faça amar. Nós Te pedimos isso em nome de Jesus.
Amém.
Edvaldo
Oliveira é coordenador e idealizador do Ministério Minuto com
Deus. É formado em Teologia Ministerial pelo Seminário Cristo para as Nações e
em Administração de Empresas. Mora em Belo Horizonte e congrega na Igreja
Batista Videira.
Fonte: https://pleno.news/
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