terça-feira, 2 de agosto de 2016


O IDOSO NO CONTEXTO SOCIAL 

Não se pode generalizar, mas é sabido que o idoso tem sido tratado com algumas exceções em alguns setores da sociedade, até mesmo, no seio da própria família. 

É, no entanto, inegável a importância do idoso no contexto social, em todos os tempos. Existem os que não dão relevância ao seu papel no atual contexto social, até em função das suas ocasionais fragilidades e falta de vigor.

Quem seria capaz de negar os bens produzidos por estes, ao longo da história? 
O propósito desta reflexão é mostras a sua importância às pessoas, e sugerir-lhes respeito e honra a quem tem semeado tantos e inegáveis bens no mundo. 
Eis uma receita divina para tratar o seu idoso: “Não repreendas ao homem idoso, antes, exorta-o como a pai; [...] às mulheres idosas, como a mães [...]” (I Timóteo 5.1-2).
Esta recomendação procede daquele de quem foi diz: “Na sua mão está a alma de todo ser vivente e o espírito de todo o gênero humano. [...] Com Ele está a sabedoria e a força; Ele tem conselho e entendimento. O que Ele deitar abaixo não se reedificará; [...] Se retém as águas, elas secam; se as larga, devastam a terra” (Jó 12.10,13-15). Lembram-se das avalanches que destroem sem o controle humano? Deus tem o controle de tudo!
Para Deus o idoso é um homem que fez história, inclusive à família. Repreendê-lo pelas suas falhas é, antes de tudo, faltar-lhe com o respeito devido. 
Mude seu conceito sobre o idoso, e tire lições com a estória do “velho cão de caça” contada a seguir:

“Certo cão de caça, após trabalhar muito durante vários anos, sentiu-se velho e cansado. Durante uma caçada de cervos, aconteceu que foi o primeiro a alcançar a presa; fechou as suas mandíbulas na pata do animal, mas seus dentes enfraquecidos não puderam prendê-lo bem, e o cervo conseguiu escapar. 

Seu dono, encolerizado, passou a castigá-lo com chicote. O pobre cão então lhe disse em tom magoado: “Senhor, não maltrate seu velho servidor; eu de bom grado o serviria como antes, mas sinto que me faltam as forças. Se agora não sou de grande utilidade, não se esqueça de todos os bons serviços que já lhe prestei”. 
Entendamos que: “Não devemos desprezar os anciãos por sua falta de energia. Devemos lembrar-nos dos excelentes serviços que prestaram enquanto tiveram vigor”.


Texto do Pastor José Lúcio Ribeiro Filho



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