segunda-feira, 28 de junho de 2021

 DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM URETERORRENOLITOTRIPSIA?

Conhecidos popularmente como pedras nos rins, os cálculos renais se caracterizam por formações sólidas (uma mistura de sais minerais e outras diversas substâncias). Esses "cristais" podem ser chamados de litíase urinária ou urolitíase e podem ir para as vias urinárias e provocar muitas dores, além de complicações na saúde. 

Os cálculos se formam nos rins e na bexiga e podem se apresentar de diversos tamanhos, chegando até mesmo a ter o tamanho do próprio rim. A ureterorrenolitotripsia transuretral flexível tem sido na atualidade, a maior inovação no tratamento cirúrgico dos cálculos. Os ureteroscópios flexíveis possibilitam o acesso endoscópico das cavidades reno-ureterais e assim permitem o tratamento dos cálculos em qualquer local sem precisar realizar incisões (cortes). 

A ureterolitotripsia a laser é realizada sob anestesia geral. O urologista introduz o aparelho por meio da uretra, passando pela bexiga e pelo ureter até chegar à pedra. Com o auxílio de micro câmeras é capaz de visualizar os cálculos no monitor. 

Um laser bem fino e poderoso é utilizado para fragmentar as pedras em pequenos pedaços, os quais podem ser removidos com a ajuda de uma pinça ou, quando muito pequenos, podem ser eliminados de maneira espontânea na urina. Após a fragmentação dos cálculos, pode ser inserido um cateter, chamado de duplo J, que ajuda a manter o ureter aberto durante o processo de cicatrização. Normalmente, o cateter é removido após algumas semanas. 

Esse procedimento geralmente é pouco invasivo; permitindo assim, que o paciente saia de alta hospitalar no mesmo dia. Nem sempre os cálculos levam à presença de sintomas no início; entretanto, quando começam a se movimentar dentro dos rins ou de outros órgãos do trato urinário, a dor aparece. 

Os principais sinais são dores intensas pela região abdominal, dores que vêm e vão e variam de intensidade, dores ao urinar, presença de sangue na urina (hematúria), urina de cor anormal, escura e com cheiro ruim, náusea e vômito, calafrios e até febre, em casos de infecção. 

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino





Nenhum comentário:

Postar um comentário