quinta-feira, 13 de maio de 2021

COMUNHÃO: UNIÃO DA MESMA FÉ 


Comunhão e União se completam. A união da mesma fé é também, responsável por estabelecer a comunhão dos discípulos de Jesus, nos termos de I João 1.3c, que diz: “[...] e a nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo”.

O cristianismo prega comunhão entre os irmãos, com um componente indispensável, qual seja andar na luz: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo Seu filho, nos purifica de todo o pecado” (I João 1.7).

A comunhão é o ornamento da união e promana de Deus, o Supremo Criador do universo, conforme diz o Salmo 133.1: “Oh! Quão bom e quão suave é, que os irmãos vivam em união”!

Se o cristão é de fato uma nova criatura, gerado segundo a palavra de Deus - II Coríntios 5.17 e Tiago 1.18 - não alimenta o ódio contra os irmãos da mesma fé; como fazem alguns hipócritas hoje em dia, escondidos por trás de seus status sociais, portadores de substanciosos patrimônios materiais, em detrimento à riqueza espiritual.

Deus não se deixa escarnecer; “o que o homem semear, isto também ceifará”. Como nova criatura, o crente tem que amar a seu irmão, por força do que diz a palavra: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido” (I João 5.1).

Há uma razão profícua para se obedecer a este ensino: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece no pecado” (I João 3.14) e mais: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama, é nascido de Deus, e conhece a Deus” (I João 4.7).

Não é demais afirmar: Quem não ama a seu irmão, perdeu sua identidade cristã. Pior do que isto; continua em trevas, como está dito: “Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos” (I João 2.11). Portanto, “Andai enquanto tendes luz, para que as trevas vos não apanhem, pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (João 12.35 b).

Texto do saudoso pastor José Lúcio Ribeiro Filho



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