segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

ENTENDA UM POUCO A DIFERENÇA ENTRE AS TARJAS DOS MEDICAMENTOS


Quando vamos à farmácia, podemos perceber que os medicamentos são expostos de diferentes maneiras; enquanto alguns ficam ao nosso alcance, outros devem ser solicitados ao balconista ou ao farmacêutico. Isso obedece a uma lógica para a comercialização desses medicamentos em relação aos riscos que oferecem à saúde. 

O controle da venda está diretamente ligado aos efeitos adversos que a medicação pode oferecer. Algumas medicações podem ser compradas sem a receita médica, entretanto outras, necessitam da retenção da prescrição no ato da compra. Diante disso, os medicamentos são classificados e identificados com tarjas de cores distintas para diferenciá-los. Medicamentos que apresentam a tarja preta têm função estimulante ou sedativa e agem no sistema nervoso central. 

 Eles podem apresentar efeitos colaterais consideráveis; além disso, o uso por tempo prolongado pode causar dependência. Dessa forma, esses medicamentos só podem ser vendidos com a prescrição médica que fica retida no estabelecimento. Os medicamentos com a tarja vermelha se dividem em com retenção da receita e sem retenção da receita. 

Eles são considerados intermediários e usados para casos que precisam de controle. Exemplos de medicamentos de tarja vermelha que precisam da receita médica são os antibióticos e os antidepressivos; os de tarja vermelha que não requerem a receita são os anti-inflamatórios e os contraceptivos. Os medicamentos que podem ser adquiridos sem a receita médica são utilizados para situações do dia-a-dia  e tratam sintomas mais simples. 

Na maioria das vezes não provocam efeitos adversos preocupantes. Para serem comercializados sem receita, esses medicamentos seguem critérios específicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como: segurança do medicamento, tempo de comercialização, sintomas identificáveis, uso por curto período de tempo, baixo potencial de risco, manejável pelo paciente e não sem risco de dependência. Além das medicações com tarja vermelha e preta, podemos encontrar facilmente nas farmácias medicamentos com uma tarja amarela e a letra G. 

São os chamados medicamentos genéricos; são seguros e geralmente apresentam o mesmo efeito dos remédios da marca. A diferença é que na embalagem há apenas o nome do princípio ativo, que é o componente que possibilita a ação do medicamento. Eles seguem o mesmo princípio de retenção da receita caso sejam de medicamentos de tarja vermelha ou preta. 

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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