segunda-feira, 16 de julho de 2018

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

Surdez neurossensorial


Essa surdez é o tipo mais comum de surdez permanente, sendo muito frequente devido ao envelhecimento. Dá-se pela perda auditiva decorrente de problemas na cóclea (ouvido interno), assim como nas vias nervosas. Ao ser afetado por essa surdez, o paciente geralmente consegue ouvir sons, entretanto de forma reduzida; até mesmo quando o ruído é alto e suficiente para se ouvir, para ele pode parecer abafado. As causas para que a surdez neurossensorial ocorra são diversas, entre elas: envelhecimento, doenças autoimunes, diabetes, hipertensão, infecções do ouvido, labirintite, exposição a barulhos muito altos, malformações do ouvido interno, tumores e traumas na região da cabeça.

Alguns sintomas são: baixa acuidade auditiva, paralisia facial e vertigens. Normalmente, as hipoacusias neurossensoriais não são dolorosas, exceto nos casos de traumatismo acústico; contudo podem aparecer cefaleias (dores de cabeça) em casos de tumores avançados. A partir de 55 anos a nossa audição pode começar a diminuir e o grau de perda dessa acuidade auditiva pode variar de acordo com cada caso e cada indivíduo, pois normalmente está ligada à herança genética e condições a que o ouvido foi exposto durante toda a vida, como barulhos intensos e infecções. 

É de suma importância procurar ajuda de um médico otorrinolaringologista ao notar qualquer tipo de dificuldade auditiva, pois ele pode verificar se é um problema de fácil resolução, como um simples acúmulo de cera ou se consiste em algo mais sério como a surdez neurossensorial. Um diagnóstico precoce é imprescindível para que possa se controlar e tratar as causas da surdez, sendo essencial para que o tratamento seja realizado o mais cedo possível e se obtenha bons resultados. Além do exame do ouvido do paciente, o médico pode realizar exames que testam a capacidade auditiva, como a audiometria. Já existem diversos tipos de tratamento recomendados, até mesmo para os problemas mais avançados. 

O tipo de tratamento depende de cada caso e é o médico que poderá defini-lo para assim melhorar a função auditiva e a qualidade de vida do paciente. Ao ser constatada a deterioração das estruturas do ouvido interno, a perda auditiva é quase sempre irreversível, porém em cerca de 95% dos casos, o uso dos aparelhos auditivos é eficaz, reduzindo assim os impactos desse problema. Nos casos de perda auditiva de severa a profunda, uma solução é um implante coclear.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino





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