DICA DE SAÚDE DA SEMANA
Surdez neurossensorial
Essa
surdez é o tipo mais comum de surdez permanente, sendo muito frequente
devido ao envelhecimento. Dá-se pela perda auditiva decorrente de
problemas na cóclea (ouvido interno), assim como nas vias nervosas. Ao
ser afetado por essa surdez, o paciente geralmente consegue ouvir sons,
entretanto de forma reduzida; até mesmo quando o ruído é alto e
suficiente para se ouvir, para ele pode parecer abafado. As causas para
que a surdez neurossensorial ocorra são diversas, entre elas:
envelhecimento, doenças autoimunes, diabetes, hipertensão, infecções do
ouvido, labirintite, exposição a barulhos muito altos, malformações do
ouvido interno, tumores e traumas na região da cabeça.
Alguns
sintomas são: baixa acuidade auditiva, paralisia facial e vertigens.
Normalmente, as hipoacusias neurossensoriais não são dolorosas, exceto
nos casos de traumatismo acústico; contudo podem aparecer cefaleias
(dores de cabeça) em casos de tumores avançados. A partir de 55 anos a
nossa audição pode começar a diminuir e o grau de perda dessa acuidade
auditiva pode variar de acordo com cada caso e cada indivíduo, pois
normalmente está ligada à herança genética e condições a que o ouvido
foi exposto durante toda a vida, como barulhos intensos e infecções.
É
de suma importância procurar ajuda de um médico otorrinolaringologista
ao notar qualquer tipo de dificuldade auditiva, pois ele pode verificar
se é um problema de fácil resolução, como um simples acúmulo de cera ou
se consiste em algo mais sério como a surdez neurossensorial. Um
diagnóstico precoce é imprescindível para que possa se controlar e
tratar as causas da surdez, sendo essencial para que o tratamento seja
realizado o mais cedo possível e se obtenha bons resultados. Além do
exame do ouvido do paciente, o médico pode realizar exames que testam a
capacidade auditiva, como a audiometria. Já
existem diversos tipos de tratamento recomendados, até mesmo para os
problemas mais avançados.
O tipo de tratamento depende de cada caso e é o
médico que poderá defini-lo para assim melhorar a função auditiva e a
qualidade de vida do paciente. Ao ser constatada a deterioração das
estruturas do ouvido interno, a perda auditiva é quase sempre
irreversível, porém em cerca de 95% dos casos, o uso dos aparelhos
auditivos é eficaz, reduzindo assim os impactos desse problema. Nos
casos de perda auditiva de severa a profunda, uma solução é um implante
coclear.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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