segunda-feira, 13 de julho de 2020

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ SABE O QUE É TRIPOFOBIA?


A tripofobia consiste em um transtorno psicológico no qual ocorre medo irracional, nojo ou aversão de objetos que ficam alinhados com formatos circulares, ou imagens que apresentam buracos. Alguns exemplos são esponjas, plantas, agrupamentos de buracos na pele ou até favos de mel. 

 Quando essa aversão não se restringe apenas ao observar imagens, mas também provoca uma mudança na rotina, no convívio social e no dia a dia, gerando isolamento ou paralisação, é muito importante buscar atendimento de um profissional especializado. 

Estudos mostram que as pessoas que sofrem com esse distúrbio, inconscientemente associam os buracos ou padrões irregulares a possíveis situações de perigo; podendo ser associado à pele de animais venenosos ou vermes. Portanto, geralmente as pessoas com tripofobia não conseguem distinguir situações em que há perigo ou não, pois é um reflexo inconsciente que provoca as reações e não podem ser controladas. 

Quando a pessoa é exposta a imagens específicas, pode apresentar como sintomas: nojo, enjoo, tremor, choro, suor, arrepio, desconforto, coceira ou formigamento generalizado e até mesmo aumento do ritmo cardíaco. Há algumas maneiras para tratar esse transtorno, mas a terapia de exposição é a melhor forma. 

Ela auxilia a pessoa a controlar o medo, mudando sua resposta em relação ao objeto ou imagem apresentada; contudo deve ser feita com cautela para evitar traumas. Deve ser realizada com a ajuda de um psicólogo ou com a exposição gradual ao estímulo que provoca a fobia. 

Por meio do diálogo, o terapeuta utiliza técnicas de relaxamento para que o paciente consiga enfrentar o medo até que o desconforto diminua. Além disso, alguns casos podem ser associados ao uso de medicamentos para reduzir a ansiedade, yoga, meditação e prática de exercícios físicos. Esse distúrbio não tem um tratamento específico, mas com o auxílio das técnicas supramencionadas, pode ser controlado, levando o paciente a ter uma melhora na sua qualidade de vida. 

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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