segunda-feira, 19 de agosto de 2019

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

O QUE É HEMANGIOMA?


O hemangioma nada mais é que um acúmulo anormal de vasos sanguíneos. Pode estar na pele ou nos órgãos internos, em qualquer parte do corpo. Cerca de 30% deles já está presente no nascimento, enquanto que 70% pode surgir nos primeiros meses de vida. Há dois tipos: o hemangioma congênito (quando está completamente formado no nascimento e é diagnosticado através de uma ultrassonografia antes da criança nascer) e o hemangioma infantil (percebido nas primeiras semanas de vida. Cresce de forma rápida dos primeiros meses até um ano, para só então, começar uma involução espontânea). O hemangioma capilar está localizado nas camadas superficiais da pele; enquanto o hemangioma cavernoso se localiza mais profundamente. A causa exata dos hemangiomas ainda não foi identificada, porém pesquisas demonstram que pode surgir a partir da influência de diversos fatores (hormonais, mecânicos, ambientais e genéticos). O hemangioma pode surgir em qualquer pessoa, mas existem fatores que são considerados de risco para seu desenvolvimento, como ser do sexo feminino, bebês prematuros e crianças pequenas caucasianas.

O hemangioma surge como uma mancha vermelha e plana em qualquer local do corpo, mais frequentemente no rosto, peito, costas ou couro cabeludo. Metade deles desaparece em até cinco anos e grande parte involui numa certa idade (10-12 anos). Hemangiomas que interferem na respiração, alimentação e outras funções importantes, devem ser avaliados e tratados o quanto antes.

O diagnóstico é feito pela observação clínica, ainda no consultório médico. Dependendo de cada caso, alguns exames podem ser solicitados para confirmação do diagnóstico. O tratamento é realizado, através de medicações, para tentar reduzir o crescimento, assim como futuras sequelas. Geralmente hemangiomas pequenos e superficiais desaparecem sozinhos. Apenas o médico pode dizer qual o tratamento e o medicamento mais indicado para cada caso, assim como dosagens e duração. Deve-se sempre seguir as orientações médicas e jamais se automedicar.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino




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