domingo, 17 de fevereiro de 2019

Cuidado com os alagamentos: 

carro não é anfíbio



Todo verão é a mesma coisa. A estação mais chuvosa do ano costuma causar alagamentos em vários pontos da cidade. Nesse caso, vale a orientação: não tente atravessar trechos alagados com o automóvel. Carro não é barco, e a operação é sempre arriscada.

O melhor a fazer numa situação de risco é tentar manter a calma. Procure as regiões mais altas. Se a chuva estiver forte, evite passar pelas áreas com histórico de alagamentos frequentes.

Caso você esteja em uma área baixa, ou perto de rio, tente se afastar, e espere. A água costuma baixar tão rapidamente como sobe. Basta aguardar a chuva diminuir que os níveis de alagamento tendem a
reduzir.

Tentar a travessia “na sorte” nem sempre acaba bem. Se o alagamento não for muito profundo, a passagem pode ser feita, mas antes de tomar a decisão de passar observe atentamente a situação. Se a intenção é correr o risco, ao menos que seja um risco calculado.

A primeira coisa a fazer é tentar medir a altura da água com base nos carros estacionados. Ou de caminhões que eventualmente estejam passando. Ou mesmo de pessoas.

Atravessar trechos com enchentes envolve ainda outros riscos: a pressão da água pode retirar tampas de bueiros, e o carro pode cair neles.
Água acima da metade da roda já envolve risco

Em linhas gerais, com água acima da metade da roda é temerário tentar passar. Isso porque a água exerce muita resistência à passagem do veículo, exigindo muita aceleração.

Além disso, há o risco de a água atingir o duto de captação de ar do motor. Se isso acontecer, em vez de ar, o propulsor vai aspirar água, e pode sofrer sérios danos. A água no interior dos cilindros pode gerar o “calço hidráulico”. Ele ocorre quando o pistão tenta comprimir a água alojada dentro dos cilindros. A pressão é tanta que as bielas, que são os suportes do pistões, chegam a entortar.


Fonte: Redação,Via Certa





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