segunda-feira, 15 de outubro de 2018

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ TEM MUITO BLEFAROSPASMO?


Mais conhecido como tremor ocular ou espasmo palpebral, o blefarospasmo é caracterizado pela ocorrência de espasmos nas pálpebras e pode ocorrer em diferentes níveis. Os espasmos, de uma forma geral, consistem em movimentos involuntários dos músculos; nesse caso, dos músculos perioculares, o que resulta em piscar de forma involuntária. 

Em muitos casos, não é possível identificar a causa desse problema, entretanto há fatores considerados de risco para a ocorrência desses espasmos, como o estresse, a fadiga (cansaço), assim como o consumo exagerado de cafeína. Existem pacientes que apresentam espasmos bem intensos onde a pálpebra chega a fechar completamente; isso pode resultar de uma irritação da córnea ou das membranas que revestem as pálpebras (conjuntivas). O blefarospasmo afeta mais comumente as mulheres e tende a acontecer em pessoas da mesma família. Muito raramente possa ser secundário a distúrbios oculares ou doenças neurológicas que provoquem espasmos. 

Os sintomas mais comuns são os tremores e espasmos incontroláveis palpebrais, visão embaçada e fotofobia (sensibilidade à luz). É válido lembrar que esses espasmos podem se intensificar com o cansaço, a claridade e a ansiedade. Quando os espasmos começam, podem ficar indo e vindo por dias até desaparecerem por completo. A maior parte das pessoas que sofre de blefarospasmo tem ocasionalmente os espasmos e nem chega a perceber quando eles vão embora. De qualquer forma é importante procurar um especialista caso esses sintomas não cessem espontaneamente e fiquem insistindo por mais de uma semana. Caso os espasmos surjam em outros locais do rosto ou você apresente sintomas como inchaço, vermelhidão, secreção nos olhos ou a pálpebra superior parecer caída, procure ajuda médica o quanto antes. 

A maioria desses espasmos palpebrais passa sem precisar de tratamento; existem algumas técnicas para evitar que ocorram: ingerir menos quantidade de cafeína, dormir bem e descansar bastante e fazer uso de colírios para lubrificação dos olhos, evitando assim a irritação. O tratamento para determinados casos é a injeção de toxina botulínica do tipo A (botox) nos músculos perioculares. Existe uma cirurgia para ressecar esses músculos, entretanto é usada apenas para casos específicos em que o médico vê a necessidade. O uso de óculos escuros pode auxiliar na diminuição da sensibilidade à luz. 

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



Nenhum comentário:

Postar um comentário