segunda-feira, 21 de maio de 2018

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

AMIGDALITE


         As amígdalas são gânglios linfáticos que se localizam na parte posterior da garganta, fazendo parte do sistema imunológico, pois auxiliam a manter as bactérias e os germes longe, para evitar infecções. Em alguns casos, elas aumentam de tamanho, tornando-se inflamadas. A amigdalite consiste na inflamação com inchaço das amígdalas. Geralmente é causada por vírus, porém também pode haver infecção bacteriana. Pode ser facilmente transmitida de uma pessoa doente para uma pessoa saudável. Alguns fatores de risco para a amigdalite são: idade (pessoas jovens apresentam com maior frequência) e exposição à vírus e bactérias. Os principais sintomas são a inflamação e o inchaço das amígdalas, que muitas vezes são tão graves que bloqueiam as vias respiratórias. Mas outros sintomas também podem estar presentes, como: dor na garganta, placas brancas ou amareladas nas amígdalas, mau hálito, dor de cabeça, febre, dificuldade e/ou dor ao engolir, perda do apetite, rouquidão, calafrios e linfonodos da região cervical aumentados de tamanho.
Para diagnosticar a doença, o médico poderá realizar um exame físico da boca e garganta, assim como do pescoço. Também poderá solicitar alguns exames para confirmação, como contagem de células sanguíneas, teste de mononucleose, cultura de secreção da garganta e exame rápido para detecção do estreptococo (bactéria). O tratamento é à base de medicamentos anti-inflamatórios que aliviam as dores e a inflamação. Também poderá ser prescrito antibiótico. Os sintomas normalmente desaparecem de dois a três dias após o início do tratamento, porém algumas pessoas podem precisar de mais de um ciclo de antibióticos. As complicações da amigdalite causada por estreptococos não tratada, podem ser bem graves. Crianças que apresentam amigdalite associada à infecção estreptocócica ou à faringite, precisam estar resguardadas em casa até tomarem os antibióticos por 24 horas, pois isso ajudará na redução da transmissão da doença. Algumas pessoas apresentam reincidência da infecção, sendo necessário uma cirurgia para remoção das amígdalas.
Existem alguns tipos de amigdalite:
Amigdalite folicular aguda – apresenta um exsudato que pode ser formado por folículos;
Amigdalite aguda supurativa – caracterizado pela formação de um abcesso;
Amigdalite pseudomembranosa – uma mucosa necrótica é coberta por uma camada de exsudato. Apresenta uma situação semelhante à difteria ou angina de Vincent;
Amigdalite crônica parenquimatosa - hipertrofia do tecido linfoide. As amígdalas se apresentam inchadas e podem interferir na fala, deglutição e respiração. Possivelmente podem ocorrer ataques de apneia do sono.
É importante buscar ajuda médica se você apresentar uma dor de garganta por mais de 24 horas, principalmente se estiver acompanhada de algum desses sintomas anteriormente descritos. Fique atento!

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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