segunda-feira, 9 de abril de 2018

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM ​COLECTOMIA​?


A colectomia se caracteriza por um procedimento cirúrgico que remove uma parte ou todo o cólon (intestino grosso). Esse procedimento pode ser preciso para tratamento ou prevenção de algumas doenças que atingem esse órgão. 

A colectomia divide-se em alguns tipos. Pode ser total (remoção de todo o cólon), parcial ou subtotal (remoção de parte do cólon), hemicolectomia (remoção da parte direita ou esquerda do cólon) e proctocolectomia (remoção do cólon e do reto). As cirurgias normalmente necessitam de outros procedimentos para unir as partes do sistema digestório, permitindo assim, que o paciente possa defecar. Algumas indicações para que a colectomia seja realizada são: obstrução intestinal, câncer de cólon, sangramento que não pode ser controlado, Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, diverticulite. Também pode ser indicada como prevenção em casos de risco muito elevado de câncer de cólon. 

Os tipos de operações são: cirurgia aberta (incisão abdominal) e laparoscópica (cirurgia minimamente invasiva com pequenas incisões abdominais). O tipo de cirurgia será definido pelo médico, a depender do quadro do paciente. A laparoscópica proporciona menor tempo de dor e recuperação, entretanto nem todas as pessoas são candidatas a esse procedimento. 

Para o procedimento, é realizada uma anestesia geral, garantindo assim, que o paciente permaneça desacordado durante a cirurgia. A duração do procedimento dependerá do tamanho da porção do cólon que será extraída. Após a cirurgia, o paciente é encaminhado à sala de recuperação para ser monitorado até voltar da anestesia. O paciente passa um tempo no hospital (variando de acordo com cada caso) até que o sistema digestório se cure e será acompanhado por toda a equipe para identificação de sinais de complicações cirúrgicas.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino




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