DICA DE SAÚDE DA SEMANA
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM COLECTOMIA?
A
colectomia se caracteriza por um procedimento cirúrgico que remove uma
parte ou todo o cólon (intestino grosso). Esse procedimento pode ser
preciso para tratamento ou prevenção de algumas doenças que atingem esse
órgão.
A colectomia divide-se em alguns tipos. Pode ser total (remoção
de todo o cólon), parcial ou subtotal (remoção de parte do cólon),
hemicolectomia (remoção da parte direita ou esquerda do cólon) e
proctocolectomia (remoção do cólon e do reto). As cirurgias normalmente
necessitam de outros procedimentos para unir as partes do sistema
digestório, permitindo assim, que o paciente possa defecar. Algumas
indicações para que a colectomia seja realizada são: obstrução
intestinal, câncer de cólon, sangramento que não pode ser controlado,
Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, diverticulite. Também pode ser
indicada como prevenção em casos de risco muito elevado de câncer de
cólon.
Os tipos de operações são: cirurgia aberta (incisão abdominal) e
laparoscópica (cirurgia minimamente invasiva com pequenas incisões
abdominais). O tipo de cirurgia será definido pelo médico, a depender do
quadro do paciente. A laparoscópica proporciona menor tempo de dor e
recuperação, entretanto nem todas as pessoas são candidatas a esse
procedimento.
Para o procedimento, é realizada uma anestesia geral,
garantindo assim, que o paciente permaneça desacordado durante a
cirurgia. A duração do procedimento dependerá do tamanho da porção do
cólon que será extraída. Após a cirurgia, o paciente é encaminhado à
sala de recuperação para ser monitorado até voltar da anestesia. O
paciente passa um tempo no hospital (variando de acordo com cada caso)
até que o sistema digestório se cure e será acompanhado por toda a
equipe para identificação de sinais de complicações cirúrgicas.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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