segunda-feira, 24 de outubro de 2016

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA?


Essa cirurgia serve para alinhar os maxilares, promovendo assim, uma melhora na estética facial e melhor oclusão (mordida). Cerca de 30% da população apresenta algum grau de desarmonia na face, onde quase a metade desse total precisa de um tratamento específico. Essa cirurgia é funcional, não tendo apenas um caráter estético, porém, pelo fato de colocar os maxilares em seu adequado posicionamento, promove mudança no rosto do indivíduo, na maioria das vezes, uma mudança positiva. Esse procedimento cirúrgico é indicado para pessoas com grande desarmonia facial, geralmente resultado de um crescimento exacerbado ou inadequado de um dos ossos que envolvem a face. Ocorre uma assimetria facial, o que compromete a harmonia e beleza do rosto. Além disso, pode prevenir futuros problemas como a retração da gengiva, o desgaste e a artrose da articulação temporomandibular.

Como em qualquer outra cirurgia, é preciso checar sobre distúrbios sistêmicos que contraindiquem a anestesia geral. Essa cirurgia é contraindicada para pacientes que não pretendem colaborar com o pós-operatório, que inclui, por exemplo, uma alimentação restrita, assim como para pacientes com distúrbios neurológicos.

A fase de preparação para esse procedimento dura cerca de um ano e meio. Nesse tempo, é preciso um tratamento ortodôntico para corrigir a mordida e a função da mastigação, o que colabora para atingir resultados mais satisfatórios após a cirurgia.

O procedimento consiste em colocar os maxilares na posição correta, garantindo dessa maneira, a saúde das articulações temporomandibulares. É realizada em ambiente hospitalar e o paciente não fica com nenhuma cicatriz. A cirurgia é realizada por dentro da boca. Dura em média de 2 a 4 horas, variando de acordo com a situação de cada paciente. A recuperação é indolor, mas é importante que o paciente tenha um repouso total de suas atividades por pelo menos 15 dias. Na primeira semana, a alimentação consiste em líquidos, gradativamente introduzindo alimentos pastosos. Alimentos como carnes, são liberados apenas três meses após a cirurgia, já as atividades físicas, após seis ou nove meses.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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