segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE A SÍNDROME DO PÂNICO


Esse mal se caracteriza como um transtorno de ansiedade com a ocorrência de crises de desespero que levam o paciente a um medo intenso de alguma coisa ruim acontecer, mesmo sem motivo aparente para isso. A pessoa que tem síndrome do pânico sofre com intensas crises inesperadas, seguidas de preocupação com a possibilidade da ocorrência de novos ataques e suas consequências. Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento desse transtorno, como: o estresse, pessoas com temperamento forte e a genética.

As crises normalmente se iniciam no final da adolescência e início da fase adulta, mas também podem ocorrer após os 30 anos de idade e durante a infância. Estudos mostram que a síndrome do pânico afeta mais mulheres que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores de risco: mudanças radicais ocorridas na vida; situações de estresse extremo; adoecimento ou morte de pessoa próxima; histórico de abuso sexual na infância e até mesmo alguma experiência traumática.

Os ataques de pânico geralmente ocorrem de forma repentina, sem aviso prévio, em qualquer momento do dia e em qualquer situação. Essas crises normalmente têm duração entre 10 e 20 minutos, podendo variar de paciente para paciente e da intensidade do ataque. Os sintomas podem persistir por uma hora ou mais. É preciso ter muito cuidado, pois ataques de pânico podem ser confundidos com ataques cardíacos. Alguns sintomas são manifestados durante as crises, como: medo de perder o controle; medo de morte ou tragédia iminente; sentimentos de indiferença; sensação de perigo iminente; sudorese; tremores; dificuldade para respirar; calafrios; ondas de calor; náuseas; dores abdominais; tontura; dor de cabeça; palpitações; dores no peito; dificuldade para engolir; dormência ou formigamento nos pés, nas mãos ou no rosto e até desmaios.

Os ataques podem levar a alteração do comportamento do indivíduo no seu trabalho, na escola e em casa. Não há como prever as crises, principalmente nos estágios iniciais. Se você notar qualquer sintoma típico em você ou alguém próximo, procure um médico o quanto antes. Os ataques são difíceis de controlar e podem piorar sem o tratamento adequado.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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