domingo, 9 de janeiro de 2022


QUEM ORAR A QUEM 


Sempre há quem queira fazer a coisa certa. Numa ocasião, um dos seguidores de Jesus pediu: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos” (Lucas 11.1). O Senhor ensinou as regras mais puras e perfeitas da oração:

“Vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (Mateus 6.9-13).

Esta oração contém seis petições: Três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus; três outras dizem respeito às nossas necessidades pessoais.

1º) - Jesus apresenta a quem orar: “Pai nosso que está nos céus”. Ele é nossa origem e nosso destino; ou seja, dele viemos, com ele vivemos e para ele retornaremos. Nossos olhos não o veem, mas nossa alma sabe que Ele está nos céus.

2º) - Orar com reverência: “Santificado seja o teu nome”. O Pai que está no céu é Santo! Santo! Santo! 

3º) - O Reino é uma promessa de Deus: “Venha o teu Reino”. É, pois, o ambiente para onde convergem todos os santos em Cristo Jesus.

4º) - Ao reconhecermos o domínio de Deus, devemos desejar: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu”. Nosso espírito, alma e corpo, devem está submetidos à vontade de Deus (Efésios 2.10).

5º) - Nosso corpo é uma máquina que precisa de energia própria para trabalhar; por isto pedimos: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”. Está incluso o Pão espiritual de que necessitamos. Há quem diga: Até o alimento material é também, espiritual, porque vem de Deus.

6º) - Jesus incluiu o perdão em nessa oração: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Não há desculpas; temos que perdoar. Se não o fazemos, também não teremos o perdão de Deus. Condição estabelecida em nossa própria oração.

7º) - Conclui-se a oração, pedindo livramento ao Pai: “Não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal”. Não querer perdoar, é uma tentação maligna. Reconheçamos que dele “é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre!” Aprendeu a quem e como deve orar?


Texto do saudosos pastor José Lúcio Ribeiro Filho



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