Varizes e gestação: como tratar
Durante a gestação é normal as mulheres apresentarem problemas circulatórios (retenção de líquido, varizes e outros) devido ao aumento de peso ou baixa mobilidade (por indisposição ou cansaço).
Eu, durante a gestação da Isa, fiz hidroginástica e sessões de drenagem linfática suave, para evitar a retenção de líquido e melhorar a circulação. Mas na gravidez do Otavio… não fiz nada. E fiquei bem preocupada pois os “vasinhos” poderiam dilatar e as varizes, aparecerem.
Muito mais que um desconforto estético, as varizes podem representar um grave problema de circulação. Com o nome técnico de Insuficiência Venosa Crônica (IVC), é uma doença progressiva, na qual as válvulas que levam o sangue para o coração e o músculo da panturrilha deixam de funcionar adequadamente, provocando acúmulo de sangue nas pernas e a dilatação das veias. Quando não tratada, pode provocar inchaço, cansaço e até complicações mais sérias como úlceras e sangramentos.
Varizes ou Insuficiência Venosa Crônica (IVC)
Frequentemente designada como varizes, a IVC é muito comum, duas vezes mais prevalente que a doença coronariana e 5 vezes mais prevalente que a doença arterial periférica. A IVC traduz-se em uma anomalia do sistema circulatório dos membros inferiores. As válvulas das veias das pernas, responsáveis por fazer com que o sangue circule contra a força da gravidade, não funcionam adequadamente, o que resulta no retorno do sangue, que fica estagnado e não consegue subir até ao coração.
Uma das principais causas é a hereditariedade. Em segundo lugar, está a gravidez – razão pela qual a incidência da doença em mulheres é muito maior. Outras causas incluem o tabagismo, o excesso de peso, a permanência prolongada na posição de pé e atividades nas quais é necessário realizar grandes esforços, que prejudicam a circulação.
Perceber a existência das varizes não é difícil. Localmente, as veias ficam dilatadas e deformadas, tornando-se visíveis e de aspecto sinuoso. Manifestam-se, essencialmente, de duas formas: telangiectasias, mais conhecidas como vasinhos; e veias varicosas, mais conhecidas como varizes. Os sintomas também incluem sensação de peso nas pernas, inchaço, coceira e cãibras.
Varizes: Tratamento
Para tratar o problema de forma mais eficiente e minimamente invasiva, a Medtronic desenvolveu um procedimento que utiliza o calor da radiofrequência para realizar a ablação (cauterização) da veia afetada. Todo o processo é rigorosamente controlado por um gerador computadorizado, que ajusta os níveis de energia para alcançar um aquecimento constante da parede do vaso, dando ao médico a certeza de oclusão da veia e garantindo a segurança do paciente.
“Além de reduzir o tempo de recuperação do paciente, que pode retomar sua rotina em poucos dias, o método possibilita o uso de anestesia local e resulta em mínimas ou nenhuma cicatriz”, destaca o Dr. Guilherme Peralta, cirurgião vascular e endovascular, diretor do CATV (Centro Avançado de Tratamento de Varizes), clínica especializada no tratamento de varizes.
“Em relação a outros tipos de cirurgia, a radiofrequência tem a vantagem de acarretar menos dor e hematomas no pós-operatório, além de ser realizada de forma minimamente invasiva com material totalmente descartável”, complementa o Dr. Eduardo Brigidio, cirurgião vascular e endovascular, coordenador da residência médica de Cirurgia Vascular do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo.
Para ajudar na conscientização sobre os perigos da IVC e de não tratar as varizes, além de explicar mais um pouco sobre o procedimento e os benefícios da radiofrequência, eles lançaram o site Tratando Varizes (www.tratandovarizes.com.br). A página da internet conta com explicações detalhadas e fáceis de entender sobre o problema, seção de mitos e verdades, perguntas e respostas frequentes, além de indicação de especialistas no tratamento desse mal.
O procedimento é um tratamento minimamente invasivo com material totalmente descartável para insuficiência venosa crônica (IVC), que utiliza o calor controlado e consistente entregue pelo cateter para selar a veia doente. Depois que a veia é fechada, o sangue flui naturalmente para as veias saudáveis mais próximas.
Ao contrário de dolorosas cirurgias de retirada de veia ou ablação por laser, o cateter oferece calor uniforme e consistente para cada segmento, a temperaturas que não excedem 120°C. Como resultado, o procedimento provoca menos hematomas2 e permite alívio e recuperação mais rápida do paciente1.
É FUNDAMENTAL o apoio do seu médico para o diagnóstico correto e definição do tratamento adequado. Não se auto-medique, especialmente se estiver grávida.
Fonte: http://www.eueleeascriancas.com.br/
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