DICA DE SAÚDE DA SEMANA
JÁ OUVIU FALAR EM ALOPÉCIA AREATA?
Essa doença se caracteriza pela
perda de cabelo ou pêlos nas regiões arredondadas ou ovais do couro cabeludo,
assim como de outras partes do corpo. Há casos em que pode haver uma perda
total dos pêlos, até mesmo dos cílios. Afeta de 1 a 2% da população. Sua
causa ainda é desconhecida, porém já é sabido que é uma condição autoimune (o próprio
sistema imunológico ataca destruindo todo o tecido corporal sadio). A cada
cinco pessoas que sofre dessa doença, uma apresenta histórico familiar. Pode
surgir em qualquer indivíduo, de qualquer idade e afeta ambos os sexos. Além
disso, uma carga de estresse durante o dia pode favorecer a ocorrência desse
tipo de alopécia.
A
perda de cabelo é um dos sintomas, mas algumas pessoas podem sentir sensação de
queimação ou coceira na região. É observada mais frequentemente no couro
cabeludo, porém também pode ocorrer nos braços e pernas, barba e sobrancelhas.
Também pode haver alterações no relevo da superfície das unhas, dando um
aspecto de “furinhos”, que são chamados de depitting. Se a perda do cabelo não
for total, ele pode voltar a crescer em alguns meses, sem precisar de
tratamento. Entretanto, o tratamento é recomendado para quase todos os casos, pois
geralmente na região que ocorre a queda de cabelos não costuma mais nascer
cabelo. Alguns tratamentos disponíveis são: injeção de esteroides; medicamentos
aplicados na pele; terapia com luz ultravioleta e medicações administradas via
oral. Apenas o médico pode dizer qual o medicamento adequado para cada caso,
assim como a dosagem certa e a duração do tratamento. Siga sempre as
orientações médicas e jamais de automedique. Também não se deve interromper o
tratamento sem consultar o médico antes.
Embora
possa levar algum tempo, é comum a recuperação total dos cabelos, dependendo do
paciente. Evitar o estresse do dia a dia pode ser uma boa forma de prevenção da
doença.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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