AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS
As Chaves do Reino dos Céus trata neste espaço, das virtudes de Deus conferidas a Pedro no ato da Sua chamada. “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude” (II Pedro 1.3).
Define-se virtude como: Um ato de probidade e retidão, a disposição constante de praticar o bem e evitar o mal; e mais, força e poder físico ou moral. Nas nossas postagens mais recentes, apresentamos As Chaves do Reino dos Céus em Ação, nas quais vimos manifestações de poder de Deus, operando em Pedro, através de milagres, curas e libertação, morte e ressurreição em seu ministério. Nesta, abordamos aspectos doutrinários, responsáveis pelo equilíbrio entre a graça divina e o esforço dos seguidores de Cristo, que redundam em vida de santidade, sem a qual, ninguém verá o Senhor.
O modus-vivendis no Reino dos Céus instalados na terra, é recomendado pelo apóstolo, e nos torna co-participantes da natureza divina, que nos livrou da corrupção e das paixões que há no mundo, de modo a empreendermos esforços à nossa fé pessoal em Cristo, observando cuidadosamente, a sequência listada abaixo:
Virtude e entendida como probidade, retidão e bondade moral (Gálatas 5.22).
À virtude acrescentemos o conhecimento, para nosso desenvolvimento espiritual; juntos nos fortalecem a fé.
Ao conhecimento, unimos o domínio próprio, a temperança, ou seja, o poder do nos conter em situações inesperadas.
Unamos também, à temperança, a paciência ou perseverança, significa seguir fielmente a Cristo, mesmo em tribulação.
Unida à perseverança, vivamos a piedade, que significa reverenciarmos a Deus (I Pedro 1.3 e 3.11).
À piedade devemos unir a fraternidade, ou seja, manter comunhão e amizade com todos os cristãos (I Pedro 1.22).
À fraternidade, o cristão associa o amor, ou a caridade, complementado as sete virtudes da graça de Deus (I Coríntios 13.13).
Cumpridas as recomendações acima listadas, não ficaremos ociosos no Reino dos Céus, nem esquecidos da purificação dos nossos pecados de outrora, mas aptos para confirmar a nossa vocação e eleição. “Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus” (I Tessalonicenses 1.4) e, mais: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espirito, para a obediência [...] de Jesus Cristo [...]” (I Pedro 1.2).
Texto do saudoso pastor José Lúcio Ribeiro Filho