segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

CUIDADO COM A BLEFARITE!


Essa doença consiste numa inflamação bastante comum, a qual atinge as pálpebras, geralmente na região onde há crescimento dos cílios. A blefarite pode ocorrer em qualquer idade e causar bastante desconforto, mas normalmente não causa danos à visão. 

Existem dois tipos: Anterior (ocorre na borda frontal da pálpebra) e posterior (ocorre na parte inferior da pálpebra, em contato com o globo ocular). Geralmente se dá quando as glândulas perto da base dos cílios deixam de funcionar; isso leva à coceira, vermelhidão e irritação. Diversos fatores podem colaborar para o surgimento dessa inflamação: infecção por bactéria, mau funcionamento das glândulas sebáceas dos olhos, dermatite seborreica (caspa), alergias à lentes de contato, medicamentos para os olhos ou maquiagem, medicamentos para acne, assim como ácaros ou piolhos de cílios. Pessoas com a pele mais oleosa, caspas ou olhos ressecados tem maior suscetibilidade à blefarite.

Alguns sintomas apresentados são: vermelhidão ocular, lacrimejamento, sensibilidade à luz, piscadas mais frequentes, sensação de areia ou queimação nos olhos, pálpebras inchadas e vermelhas, cílios grudados ao acordar, pálpebras com aspecto oleoso, descamação da pele ao redor dos olhos, até mesmo a perda de cílios. Em caso de sintomas como esses, é importante buscar ajuda médica, marcando uma consulta com o oftalmologista. Para o diagnóstico, normalmente é solicitado um exame das pálpebras e olhos para colher uma amostra do óleo ou crosta que se formou, que poderá ser analisada para a verificação da existência de fungos, bactérias ou alergias. 

Alguns passos para o alívio dos sintomas incluem lavar bem os olhos, aplicar compressa morna nas pálpebras por cinco minutos, evitar lentes de contato e maquiagem, usar lubrificantes oculares, dentre outros. Raramente a blefarite desaparece completamente; mesmo em tratamentos de sucesso, é comum que ela reapareça. Normalmente os sintomas desaparecem alguns dias após o início do tratamento. É importante manter uma boa higiene no local para evitar que o problema volte.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino


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