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quarta-feira, 28 de julho de 2021
DOENÇA RARA FAZ MULHER FICAR CEGA E COM QUEIMADURAS, MAS É CURADA APÓS APELAR PARA A FÉ EM DEUS.
Uma mulher está
testemunhando um grande milagre em sua vida depois de sobreviver a uma enfermidade. Ela
desenvolveu uma doença rara na pele e quase morreu. No entanto, sempre
acreditou em sua cura, e com muita fé em Deus, se curou milagrosamente.
Gisele Vieira do Bonfim Carlos tem 42
anos, trabalhava como promotora de eventos, então, uma boa aparência era uma
exigência para trabalhar neste ramo. Um dia ela sentiu um mal-estar durante o
trabalho e resolveu procurar um médico, afinal, ela tinha uma muito boa.
Por considerar que não era nada grave, o médico a liberou no dia da consulta. Entretanto, ela continuava a voltar ao médico naquela, pois sempre sentia os mesmos sintomas, e em todas as vezes os profissionais a liberavam pelo mesmo motivo.
UMA DESCOBERTA PREOCUPANTE
Após
uma semana, Gisele percebeu que surgiram pontos vermelhos em sua pele, foi o
início de uma descoberta que mudaria totalmente sua vida.
“Surgiram
pontinhos vermelhos na pele que se transformaram em queimaduras e fiquei cega.
Quando dei entrada na emergência do hospital, me colocaram imediatamente no
isolamento porque acharam que fosse lepra, que é algo contagioso”, disse ela ao
Portal Universal.Org.
No hospital, após alguns exames, os médicos constataram que havia sulfa (substância presente em fármacos usados no combate a infecções bacterianas) no sangue dela. Isso aconteceu porque ela tinha usado um antibiótico sulfonamídico e não sabia que era alérgica a esse medicamento. A reação foi o desenvolvimento da síndrome de Stevens-Johnson (SSJ).
A Síndrome de Stevens-Johnson é uma doença rara e grave da pele e
das membranas mucosas. E é considerada uma emergência médica, geralmente em
reação a um medicamento ou a uma infecção.
A LUTA PELA VIDA
A
partir daquele momento a luta dos médicos era para mantê-la viva. Ela conta que
foram dias bem difíceis.
“Meus
olhos não abriam, então forçaram a abertura deles e viram que estavam
vermelhos. Foram duas semanas difíceis. Eu comia e bebia por meio de um canudo,
pois não passava nada pela minha boca. As glândulas do pescoço cresceram e o
medo dos médicos era que eu não conseguisse respirar. Eu fui observada o tempo
todo por uma junta médica.”, conta.
Alguns
dias depois, as bolhas na pele de Gisele começaram a estourar e ficaram em
carne viva. Gisele conta que naquele período foi desligada da empresa em que
trabalhava, pois era promotora de eventos e a aparência era importante para seu
trabalho.
“Os pedaços de pele saíam da minha boca, da região do tórax e acima dos seios e das costas. Os médicos disseram que seria necessário fazer um implante de pele nessas áreas”, disse ela.
A FÉ QUE CURA
Em
meio a luta pela vida e a tristeza por tudo que estava passando, Gisele recorda
que as palavras eram desanimadoras durante a divulgação dos relatórios médicos.
Contudo, ela, que já conhecia a Fé, decidiu abrir a Bíblia e ler.
“Li
Jó 14.7, que diz: ‘Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda
se renovará, e não cessarão os seus renovos’. Costumo dizer que fui curada
nesse momento. Do lado de fora eu estava do mesmo jeito, mas dentro de mim
existia uma certeza. Aquela Palavra foi um escudo. Nada mais do que falavam
entrava em mim. Comecei a crer na minha cura”, revelou ela.
Por
ter ficado fora de perigo, com 15 dias Gisele recebeu alta médica. Ela relata
que seguia fazendo o tratamento que lhe foi prescrito em casa, mas que era algo
paliativo.
“Antes
de sair do hospital o médico disse: ‘agradeça a Deus por estar viva’. Minha pele
ainda estava com as feridas abertas, mas para eles não tinha jeito. Todos os
medicamentos eram muito caros e não davam o resultado desejado. Então, apelei
para a Fé”, conta.
A
partir daí, Gisele ungia todos os dias a pele com um óleo consagrado em sua
igreja. Ela fez isso durante meses. Então, dia a dia, viu sua pele sendo
restaurada sem necessidade de fazer o implante.
“No dia do retorno à consulta, o médico disse que não acreditava que teria solução. Quando ele viu minha pele como a de um bebê, novinha, limpa e sem nada, perguntou o que eu estava passando e eu disse: ‘Jesus’. Hoje, estou completamente curada e não tenho nenhuma sequela”, finaliza.