segunda-feira, 7 de setembro de 2020

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ JÁ TEVE URTICÁRIA?


A urticária se caracteriza por uma irritação da pele com lesões inchadas e avermelhadas que provocam muita coceira. As lesões podem aparecer em qualquer região do corpo e serem isoladas ou formarem grandes placas vermelhas. 

Geralmente aparecem em surtos, surgindo em qualquer hora do dia ou da noite, algumas vezes persistindo por horas e somem sem deixar marca na pele. A urticária pode surgir em qualquer idade, entretanto acomete com maior frequência pessoas entre vinte e quarenta anos de vida. 

Ela pode ser aguda (os sintomas desaparecem em menos de seis semanas) ou crônica (os sintomas duram seis semanas ou mais), pode ser induzida (o fator que provoca é identificado) ou espontânea (não há causa identificada), também conhecida por urticária idiopática. O sintoma mais comum da urticária é o prurido (coceira), contudo as lesões também podem provocar dor ou queimação; esses sintomas normalmente incomodam bastante e atrapalham o paciente em suas atividades diárias. 

 Em alguns casos pode ocorrer edema (inchaço) rápido, intenso e localizado, normalmente acomete as pálpebras, os lábios, a língua e a garganta, isso pode dificultar a respiração, levando o paciente ao risco de vida. Além desse edema (angioedema), há risco de anafilaxia, que consiste em uma reação que atinge todo o corpo e provoca diminuição da pressão arterial, náuseas, vômitos e edema de glote. Casos como esse são de emergência e necessitam de atendimento imediato devido sua gravidade. 

O diagnóstico é feito pela história clínica da doença e sinais e sintomas apresentados. Podem ser solicitados alguns exames laboratoriais para identificar as causas ou encontrar doenças associadas. Existem casos em que a biópsia da pele pode ser útil. O tratamento é eficaz quando o paciente fica completamente livre dos sintomas. Se ela for aguda e induzida, é importante afastar o agente causador e além do tratamento específico, a dieta é importante para evitar o reaparecimento das lesões durante esse período. 

É importante ficar longe dos corantes, conservantes, embutidos, enlatados, frutos do mar, chocolate, ovo, refrigerantes e sucos artificiais, pois esses alimentos podem prejudicar o andamento do tratamento. 

Quando é crônica e espontânea são utilizados antialérgicos específicos e caso o paciente não responda a esse tratamento, são avaliadas outras formas para tratar a doença. Lembrando que o tratamento deve ser indicado por um médico dermatologista após estudo de cada caso e a automedicação pode ser prejudicial. 

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino




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