DICA DE SAÚDE DA SEMANA
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM PITIRÍASE RÓSEA?
Essa
é uma doença que atinge a pele e é caracterizada pelo aparecimento de
manchas rosadas ou esbranquiçadas pelo corpo. As lesões que surgem
geralmente são autolimitadas e progressivas, contudo há maneiras de
revertê-las e até curá-las.
A pitiríase rósea ocorre mais frequentemente
em crianças e adultos jovens e tem maior incidência nos climas
temperados (durante a primavera e o outono). Estudos sugerem que sua causa possa ser devido a agentes infecciosos, sendo mais comum a origem viral, entretanto
também é sugerida a possibilidade de surgir após vacinas como BCG, HPV e
difteria, ou até mesmo após uso de alguns medicamentos.
Acredita-se que
essa doença não seja contagiosa. Quando aparece,
se inicia com um placa única maior (chamada de medalhão) e ao seu redor,
posteriormente surgem placas menores que se espalham pelo tronco,
braços e coxas. Uma característica da doença é o arranjo das lesões
dorsais que podem apresentar-se num aspecto de árvore de natal. As
manchas duram cerca de quatro a oito semanas e geralmente são
assintomáticas.
Elas podem ser rosadas ou vermelho pálido, podem ser
escamosas, ter formato ovalado e também podem apresentar prurido
(coceira). Para o diagnóstico, o médico pode fazer uma simples
observação dos sintomas, mas também pode solicitar exames de sangue com o
intuito de excluir outras doenças como psoríase, sífilis, tinhas e
dermatoses alérgicas.Também pode ser solicitada uma biópsia da lesão.
De
maneira geral, a erupção cura de forma espontânea; sendo necessário
para alguns pacientes medidas de alívio para a coceira e para a
hidratação da pele. Os pacientes devem evitar substâncias que provoquem
irritação. Caso ocorra durante a gestação, deverá haver um
acompanhamento ginecológico junto ao dermatológico, pois pode provocar
aborto quando ocorre no início da gravidez.
A cura pode ocorrer dentro
de quatro a oito semanas e não deixa cicatrizes, na maioria dos casos.
Muito raramente pode ocorrer reincidência. Infelizmente não há formas de
prevenir essa doença.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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