segunda-feira, 20 de maio de 2019

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM PITIRÍASE RÓSEA?


Essa é uma doença que atinge a pele e é caracterizada pelo aparecimento de manchas rosadas ou esbranquiçadas pelo corpo. As lesões que surgem geralmente são autolimitadas e progressivas, contudo há maneiras de revertê-las e até curá-las. 

A pitiríase rósea ocorre mais frequentemente em crianças e adultos jovens e tem maior incidência nos climas temperados (durante a primavera e o outono). Estudos sugerem que sua causa possa ser devido a agentes infecciosos, sendo mais comum a origem viral, entretanto também é sugerida a possibilidade de surgir após vacinas como BCG, HPV e difteria, ou até mesmo após uso de alguns medicamentos. 

Acredita-se que essa doença não seja contagiosa. Quando aparece, se inicia com um placa única maior (chamada de medalhão) e ao seu redor, posteriormente surgem placas menores que se espalham pelo tronco, braços e coxas. Uma característica da doença é o arranjo das lesões dorsais que podem apresentar-se num aspecto de árvore de natal. As manchas duram cerca de quatro a oito semanas e geralmente são assintomáticas. 

Elas podem ser rosadas ou vermelho pálido, podem ser escamosas, ter formato ovalado e também podem apresentar prurido (coceira). Para o diagnóstico, o médico pode fazer uma simples observação dos sintomas, mas também pode solicitar exames de sangue com o intuito de excluir outras doenças como psoríase, sífilis, tinhas e dermatoses alérgicas.Também pode ser solicitada uma biópsia da lesão. 

De maneira geral, a erupção cura de forma espontânea; sendo necessário para alguns pacientes medidas de alívio para a coceira e para a hidratação da pele. Os pacientes devem evitar substâncias que provoquem irritação. Caso ocorra durante a gestação, deverá haver um acompanhamento ginecológico junto ao dermatológico, pois pode provocar aborto quando ocorre no início da gravidez. 

A cura pode ocorrer dentro de quatro a oito semanas e não deixa cicatrizes, na maioria dos casos. Muito raramente pode ocorrer reincidência. Infelizmente não há formas de prevenir essa doença.

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino




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