DICA DE SAÚDE DA SEMANA
LABIRINTITE. O QUE É ISSO?
A
 labirintite consiste em uma inflamação ou uma infecção do ouvido que 
atinge o labirinto (estrutura interna), assim como a cóclea e o 
vestíbulo, estruturas responsáveis pela audição e pelo equilíbrio, 
respectivamente. Os sinais dessa doença têm uma intensidade maior nos 
primeiros quatro dias da infecção, regredindo ao longo de três semanas 
até desaparecerem por completo. 
A inflamação ou infecção do labirinto 
pode ocorrer devido a fatores como infeções bacterianas (otite média, 
por exemplo), infecções virais (gripes ou resfriados), problemas 
respiratórios, como também pela presença de tumores, alergias, 
alterações genéticas ou estresse. Na labirintite, a parte interna do 
ouvido inflama; isso faz com que os nervos vestibulares enviem sinais 
equivocados ao cérebro como se o corpo estivesse em movimento, contudo a
 visão não detecta o movimento. Isso leva à uma "confusão" entre os 
sinais que são recebidos pelo cérebro, provocando a perda das noções de 
equilíbrio.
O
 sintoma mais comum da labirintite é a vertigem. O paciente sente como 
se tudo ao redor estivesse girando. Esse sintoma pode ser acompanhado de
 alterações gastrintestinais, náuseas e vômitos, sensação de pressão no 
ouvido, zumbidos constantes,  líquidos ou secreções saindo do ouvido, 
sudorese, febre, desequilíbrio, perda da audição e até mesmo queda de 
cabelo. A fase aguda surge de forma repentina e pode durar minutos, 
horas ou dias. A duração dependerá da intensidade de cada crise. É 
importante lembrar que a labirintite não provoca desmaios, entretanto 
deve-se evitar deitar nas crises para não agravar a tontura.
O
 diagnóstico pode ser dado por meio da análise dos sintomas, histórico 
pessoal e familiar, exame físico e neurológico. Em alguns casos, o 
médico pode solicitar exames para excluir suspeitas de outras doenças. 
Esses exames podem ser: tomografia, eletroencefalograma, ressonância 
magnética ou exames de audição como audiometria ou audiologia.
Em
 muitos casos, a labirintite desaparece sozinha, mas quando é preciso, o
 tratamento objetiva a minimização dos sintomas. Em casos de infeção 
bacteriana, o médico poderá receitar antibióticos. Em casos de infecção 
viral, podem ser receitados medicamentos para reduzir a ocorrência de 
náuseas e vômitos. O tratamento deve ser indicado pelo médico 
otorrinolaringologista e deve ser realizado em casa, em repouso, sem 
barulhos e sem muita luz. Esse tratamento caseiro deve incluir a 
ingestão de líquidos (água, sucos e chás). 
Perante
 o surgimento dos sintomas, pode ser preciso auxílio para caminhar. 
Deve-se evitar atividades como dirigir, escalar e operar maquinário 
pesado até uma semana depois do desaparecimentos dos sintomas.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino


 
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