DICA DE SAÚDE DA SEMANA
HISTERECTOMIA
Consiste na cirurgia de retirada do útero, realizada por um ginecologista. É um recurso usado não apenas em casos mais avançados de câncer, mas pode ser também, uma medida preventiva. Dependendo do motivo pelo qual a cirurgia foi indicada, o médico pode escolher remover apenas uma parte do útero (a parte superior, mantendo ainda o colo uterino), ou sua totalidade (removendo o útero e o colo uterino). O procedimento pode ser realizado de várias formas:
Histerectomia vaginal: Remoção do útero através da vagina. Esse tipo envolve menor tempo hospitalar, menor custo e recuperação mais rápida. Exige apenas uma incisão na parte inferior do abdome. Não é indicada, caso o útero esteja aumentado de volume.
Histerectomia abdominal: Realizada através de um corte na região abdominal, por onde é feita a remoção do útero. A maior parte das histerectomias é desse tipo.
Histerectomia laparoscópica: Realizada por meio de laparoscopia. Um tubo muito fino é inserido através de pequenos cortes na barriga; o médico realiza o procedimento visualizando o interior da cavidade abdominal por meio de uma câmera, uma fonte de luz e uma tela de vídeo. Ela também pode ser vaginal; onde o cirurgião insere o tubo fino na vagina para a retirada.
Histerectomia robótica: Igual à por laparoscopia, porém com um moderno sistema, em que robôs realizam o procedimento e o cirurgião acompanha tudo por meio de uma câmera que oferece imagens tridimensionais.
A histerectomia pode ter várias indicações, dentre elas: Miomas, endometriose, câncer ginecológico (útero, colo do útero, endométrio, ovários), prolapso uterino, sangramento vaginal anormal e dor pélvica crônica.
Após a retirada do apêndice (apendicectomia), a histerectomia é a segunda cirurgia mais realizada no mundo. Estudos mostram que no Brasil, cerca de 20% a 30% das mulheres, serão submetidas a esse procedimento até os 60 anos de idade.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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