Compreendendo o azeite
Cada um de nós hoje é o santuário de Deus e também o sacerdote responsável pela manutenção do candelabro nesse santuário.
O Senhor deu uma visão muito significativa ao profeta Zacarias,
envolvendo a figura do candelabro:
“Ora o anjo que falava comigo voltou, e me despertou, como um homem que
é despertado do seu sono; e me perguntou: Que vês? Respondi: Olho, e eis um
castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite em cima, com sete lâmpadas, e há
sete canudos que se unem às lâmpadas que estão acima dele; e junto a ele há
duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.”
Zacarias 4.1-3
Fica patente que é uma figura do Espírito Santo. Por isso, a
ordem de manter sempre acesa a lâmpada no tabernáculo é aplicada no Novo
Testamento como se referindo ao Espírito de Deus, a quem jamais devemos
extinguir!
Cada um de nós hoje é o santuário de Deus e também o sacerdote responsável
pela manutenção do candelabro nesse santuário. Temos o Espírito Santo em nós e
devemos mantê-lo aceso, ou seja, SEMPRE OPERANTE.
Nossa responsabilidade é a de, dia a dia, manter acesa as sete
lâmpadas, por meio da manutenção do azeite que precisa ser acrescentado
continuamente, a fim de que a lâmpada não se apague. Tanto o candelabro como o
fogo nele aceso falam claramente da pessoa do Espírito Santo, mas o que é o
óleo? Precisamos compreender isso, uma vez que a responsabilidade de repor diariamente
o óleo é toda nossa.
Deus disse a Moisés: “Ordenarás aos filhos de Israel que me
tragam azeite”. Em toda a Bíblia temos ilustrações do Espírito Santo e seu agir
representado no óleo, mas aqui não se trata da pessoa dele, uma vez que o fogo
e o próprio candelabro o tipificam e que o óleo é algo que OS HOMENS deveriam
apresentar diante dele.
Contudo, embora seja algo da responsabilidade e do controle
humanos para lhe ser oferecido, tem, de certa forma, que estar ligado a Ele e
ser algo espiritual, pois irá intensificar seu agir em nós ou não. Irá
acendê-lo em nossas vidas se o utilizarmos, e apagá-lo se não usarmos.
O azeite tem a ver com o Espírito Santo, pois é seu símbolo, mas
nessa figura bíblica não representa A PESSOA dele, e sim algo que cabe a cada
um de nós decidir se iremos oferecer ou não.
E a única coisa que está totalmente ligada a Ele pode aumentar o
fogo do Espírito em nós, e que é nossa responsabilidade usar ou não, é o falar
em línguas. Sim, meu amado, trata-se da linguagem sobrenatural de oração do
Espírito Santo! As línguas são o azeite que acende a lâmpada, e que está em
nossa responsabilidade oferecer!
Essa figura traz ainda mais luz sobre a oração no Espírito, pois
no Velho Testamento a manutenção do azeite era um serviço diário dos sacerdotes;
Arão e seus filhos deveriam cuidar dela desde a tarde até a manhã, perante o
Senhor.
É claro que o Novo Testamento mostra que devemos orar todos os
dias em línguas quando fala sobre “orar em todo tempo no Espírito” (Ef 6.18),
mas para muitos isso acaba ficando vago. Mas, quando você soma o que Paulo
ensinou ao que tipifica a manutenção da lâmpada, percebe claramente que o
propósito de Deus é que oremos em línguas todos os dias.
Texto extraído do livro “O Falar em Línguas”
Luciano Subirá é o responsável pelo
Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é
pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois
filhos: Israel e Lissa.
FONTE: GUIAME, LUCIANO SUBIRÁ
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