DICA DE SAÚDE DA SEMANA
VOCÊ SABE O QUE É RAQUITISMO?
O raquitismo consiste em uma condição de saúde que atinge o desenvolvimeto ósseo das crianças, tornando-os fracos, o que pode levar à deformidades. Quando acomete adultos, o raquitismo chama-se osteomalácia (ossos moles). A causa mais comum do raquitismo é a falta do cálcio e da vitamina D, esta é extraída por meio da exposição à luz solar, assim como pode ser encontrada em alguns alimentos (ovos e óleo de peixe); o cálcio é encontrado em alimentos como leite e derivados.
Existem casos mais raros em que a criança já nasce com uma forma genética do raquitismo. Existem fatores que podem aumentar o risco de uma criança desenvolver o raquitismo. São eles: idade (maior risco entre 3 a 36 meses), pele escura (não reage tão bem à luz do sol, produzindo assim, menor quantidade de vitamina D, bebês prematuros e uso de medicamentos anticonvulsivantes.
Os sinais e sintomas do raquitismo incluem atraso no crescimento, fraqueza muscular e dores na coluna, na pélvis e nas pernas. Além disso, pode provocar deformidades como pernas arqueadas, punhos e tornozelos grossos e projeção do esterno. Para o diagnóstico, o médico examina os ossos da criança, apertando-os para sentir anormalidades. Ele observa a formação óssea (bebês com raquitismo apresentam ossos mais moles e as fontanelas (moleiras) demoram mais para fechar), observam as pernas com curvaturas exageradas, anormalidades nos ossos do peito e das costelas e punhos e tornozelos mais grossos que o normal.
Pode também solicitar uma radiografia. Exames de sangue e de urina também podem confirmar o diagnóstico, assim como podem monitorar o progresso no tratamento. Para o tratamento é preciso aumentar a absorção da vitamina D e do cálcio, o que pode ser por meio dos alimentos, de suplementos tomados diariamente ou até por injeções (nesse caso, apenas para crianças que não podem tomar pela via oral ou que apresentam alguma doença intestinal ou hepática).
A luz do sol é de suma importância para conseguir a vitamina D, dessa forma é importante aumentar a quantidade de tempo que a criança fica exposta ao sol.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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