DICA DE SAÚDE DA SEMANA
CUIDADO COM A BLEFARITE!
Essa doença consiste numa inflamação bastante
comum, a qual atinge as pálpebras, geralmente na região onde há crescimento dos
cílios. A blefarite pode ocorrer em qualquer idade e causar bastante
desconforto, mas normalmente não causa danos à visão. Existem dois tipos:
Anterior (ocorre na borda frontal da pálpebra) e posterior (ocorre na parte inferior
da pálpebra, em contato com o globo ocular). Geralmente se dá quando as
glândulas perto da base dos cílios deixam de funcionar; isso leva à coceira,
vermelhidão e irritação. Diversos fatores podem colaborar para o surgimento
dessa inflamação: infecção por bactéria, mau funcionamento das glândulas
sebáceas dos olhos, dermatite seborreica (caspa), alergias à lentes de contato,
medicamentos para os olhos ou maquiagem, medicamentos para acne, assim como
ácaros ou piolhos de cílios. Pessoas com a pele mais oleosa, caspas ou olhos
ressecados tem maior suscetibilidade à blefarite.
Alguns sintomas apresentados são: vermelhidão
ocular, lacrimejamento, sensibilidade à luz, piscadas mais frequentes, sensação
de areia ou queimação nos olhos, pálpebras inchadas e vermelhas, cílios
grudados ao acordar, pálpebras com aspecto oleoso, descamação da pele ao redor
dos olhos, até mesmo a perda de cílios. Em caso de sintomas como esses, é
importante buscar ajuda médica, marcando uma consulta com o oftalmologista.
Para o diagnóstico, normalmente é solicitado um exame das pálpebras e olhos
para colher uma amostra do óleo ou crosta que se formou, que poderá ser
analisada para a verificação da existência de fungos, bactérias ou alergias. Alguns
passos para o alívio dos sintomas incluem lavar bem os olhos, aplicar compressa
morna nas pálpebras por cinco minutos, evitar lentes de contato e maquiagem,
usar lubrificantes oculares, dentre outros. Raramente a blefarite desaparece
completamente; mesmo em tratamentos de sucesso, é comum que ela reapareça.
Normalmente os sintomas desaparecem alguns dias após o início do tratamento. É
importante manter uma boa higiene no local para evitar que o problema volte.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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