segunda-feira, 13 de junho de 2016

DICA DE SAÚDE DA SEMANA

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM



Também chamado de ataque cardíaco, o infarto consiste na interrupção da passagem do fluxo de sangue até o músculo cardíaco (miocárdio), causando a morte de parte das células do coração por falta de oxigênio e nutrientes. O infarto pode ser causado pela obstrução das artérias coronárias, que fazem a irrigação sanguínea do coração. Essa obstrução pode ser por um coágulo sanguíneo ou uma placa de gordura, chamada de ateroma (aterosclerose) na parede interna da artéria. Outra possível causa é o espasmo da artéria coronária, que é capaz de bloquear o fluxo do sangue ao coração. Drogas (especialmente a cocaína) podem levar a esse processo. O infarto também pode ocorrer por uma ruptura da artéria ou por tumores que “viajam” de outras partes do corpo através do sangue.

Existem alguns fatores que propiciam a ocorrência do infarto. São chamados de fatores de risco. São eles:
·         Histórico familiar;
·         Idade avançada (homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos);
·         Sedentarismo;
·         Hipertensão e diabetes;
·         Tabagismo;
·         Etilismo;
·         Altos índices de colesterol;
·         Obesidade;
·         Estresse;
·         Uso de drogas ilícitas.

Dentre os sintomas, o mais comum é a dor retroesternal (atrás do osso esterno) e/ou epigástrica (região do estômago), que é uma dor torácica muito forte, com sensação de aperto e queimação, que pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula, pescoço ou dorso (costas). Além desse sintoma, alguns outros podem estar presentes como vômitos, náuseas, suor frio, falta de ar, fraqueza intensa, ansiedade, palpitações, sonolência, fadiga e tontura. É importante frisar que o infarto também pode ocorrer sem a presença de sintomas. É chamado de infarto silencioso.

O diagnóstico é feito através da avaliação clínica e sintomática do paciente, sendo confirmado por meio do eletrocardiograma e exame de sangue para avaliar as enzimas cardíacas (marcadoras de necrose miocárdica).
O tratamento vai variar de acordo com cada situação. Pode ser apenas medicamentoso (trombolíticos, analgésicos, anticoagulantes) ou necessitar de procedimento invasivo (angioplastia coronária com colocação de stent – espécie de “rede” que deixa a artéria livre para a passagem do sangue – ou ainda a revascularização do miocárdio) ou ambos. Isso dependerá da gravidade do infarto, assim como do estado do paciente. Além disso, é preciso repouso e monitorização.

Nunca é tarde para prevenir um infarto, até mesmo se você já teve um. É imprescindível uma mudança no estilo de vida. Hábitos como não fumar, não ingerir bebida alcoólica em excesso, manter o peso ideal, praticar atividades físicas regulares, ter uma dieta saudável, evitar o estresse, controlar doenças como hipertensão e diabetes, além de consultas médicas regulares são de suma importância para evitar que esse evento ocorra.
Lembre-se: O infarto é uma emergência e precisa ser tratado o quanto antes para evitar maiores complicações e sequelas, pois nesse caso, o tempo é vida!

Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino



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