DICA DE SAÚDE DA SEMANA
VOCÊ CONHECE O TRANSTORNO BIPOLAR?
Esse transtorno é um problema no qual o indivíduo alterna entre períodos
de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. Conhecidas como
"oscilações de humor" (mania e depressão). Podem ocorrer com muita ou
pouca frequência. Sua causa ainda é desconhecida, mas existem fatores que podem
estar relacionados: Peculiaridades biológicas, como diferenças físicas entre os
cérebros dos pacientes; desequilíbrio entre os neurotransmissores;
desequilíbrio hormonal; hereditariedade; meio ambiente, como estresse, traumas
emocionais, dentre outros. Os tipos de transtorno bipolar são:
· Tipo 1: pacientes apresentam pelo menos um episódio
maníaco (euforia) e períodos de depressão profunda;
· Tipo 2: pacientes nunca apresentaram episódios
maníacos completos. Apresentam períodos de níveis elevados de energia e
impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania).
Esses episódios se alternam com episódios de depressão;
· Uma forma leve desse transtorno chamada ciclotimia envolve oscilações de humor
menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve.
As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser
diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.
Os sintomas dependem do tipo da doença e variam
de pessoa para pessoa. O problema pode ser o pico depressivo ou o pico maníaco.
Também pode ocorrer de os sintomas acontecerem ao mesmo tempo. Alguns sintomas
são:
Fase maníaca: Aumento da energia, hiperatividade, pouca concentração, falar em
excesso, autoestima muito alta, grande envolvimento em atividades, pensamentos
acelerados, compulsão alimentar, redução do sono...
Fase depressiva: Desânimo diário, perda do apetite, fadiga, falta de
energia, baixa autoestima, sentimento de culpa, afastamento de amigos ou
atividades prazerosas...
Há casos em que as duas fases se sobrepõem. Os
sintomas maníacos e depressivos podem ocorrer juntos ou rapidamente um após o
outro, chamado de estado misto. Essas mudanças de humor podem acontecer de
quatro a cinco vezes por ano e, em alguns casos, até mesmo várias vezes ao dia.
O transtorno não desaparece sozinho e o tratamento é imprescindível para
garantir a qualidade de vida do paciente e levá-lo à recuperação. O caminho para o diagnóstico geralmente começa com um exame físico e
testes laboratoriais, com exames de urina e sangue. Depois, o paciente é
encaminhado para uma análise psicológica. O médico observará por algum tempo o
padrão de comportamento do paciente, bem como suas possíveis alterações de
humor, direcionando à um tratamento adequado.
Enfermeira Rebeca Revorêdo Sinedino
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