CASAMENTO, PUDOR ENTRE DOIS
O casamento dá origem ao lar, e pode se tornar em paraíso matrimonial ou em ambiente de sofrível convivência. A felicidade do lar está baseada no amor. Um lar sem amor pode se tornar um inferno na terra.
O casamento é lugar de pudor entre duas pessoas que se amam; lugar de seriedade, recato, e vergonha. Está escrito:
“[...] Porque o Senhor foi testemunho da aliança entre ti e a tua mulher [...]. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher a sua mocidade” (Malaquias 2.14-15).
Deus uniu o casal como marido e mulher, porque desejava fazer do seu lar, um lugar de uma descendência piedosa, disposta a obedecer-Lhe a Sua vontade.
Longe do Senhor e do seu temor, é fatível o casal dá lugar à razões, brigas e separações, o que Lhe é abominável.
Deus é luz, e com Ele, o casal não anda nas trevas. Falta a luz de Cristo em muitos lares! Enquanto no mundo está faltando luz, nas casas do povo de Deus tem a luz que ilumina os corações. (Êxodo 10.22-23).
Desfazer ou destruir a vida conjugal equivale a profanar e banalizar o paraíso matrimonial. Deus recomenda que haja entre esposo e esposa, o amor recatado, reverente e harmonioso. Portanto, o casal tem o dever de vitalizar a vida a dois; isto é possível, onde o amor domina as ações dos cônjuges.
O matrimônio dá vida à sociedade a dois, e a transforma em escola de renúncia, onde marido e mulher aprendem a distinguir o amor da paixão. O amor está acima de qualquer mediocridade no casamento. A paixão pode levar o casamento à amargura. O amor, e o respeito, e a fidelidade o edifica. O amor conduz os cônjuges ao desfrute harmonioso da vida a dois, ao bem-estar mútuo e ao companheirismo ideal.
Caros casais sigam juntos em busca do bem-estar da vossa família; nunca desistam da caminhada matrimonial; se preparem para uma terceira idade em paz, nela cuidarão um do outro em amor, quando os filhos já se foram do lar, cumprindo o curso natural em meio à humanidade.
“Seja o matrimônio honesto entre todos e o leito nupcial sem mácula; por que Deus julgará os que se prostituem e aos adúlteros” (Hebreus 13.4).
Texto do saudoso Pastor José Lúcio Ribeiro Filho
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